segunda-feira, 11 de abril de 2011

Um pedido. Melhor, dois. Não, acho que são três...

Não sei quantos. Mas o primeiro é de desculpas. Mais do que a mim, acabei decepcionando quem de fato achou que eu ia seguir em frente da última vez.
Miiiiiilllll perdões, meus caros! Não usarei de desculpas prá justificar minha total falta de empenho. As coisas são o que são! Foi pura falta de empenho.
Tá, vamos lá: eu nunca gostei de fazer dieta, nem de ficar suando camisa em academia. Então, mesmo sabendo que precisava, eu larguei tudo de mão.
O resultado disto foi um grande susto. Mês passado eu comecei a acordar até 4 vezes em uma única noite prá urinar. E grandes volumes de urina. Parecia que eu tinha tomado um balde de água antes de me deitar. E uma sede sem fim. Depois de umas 3 noites assim, resolvi dar o braço a torcer. Estava com um problema. Eu já sabia o que era, qual enfermeira não sabe? Pedi a uma amiga médica que assinasse a solicitação do exame, colhi o sangue e peguei o resultado já sabendo o que veria: minha taxa de glicose estava alterada.
Não é diabetes, é a intolerância à glicose. Pode se tornar a doença sim, por isso é conhecida popularmente como pré-deiabetes.
Eu cheguei no limite com isso. Minha ficha pareceu então cair, e bateu com força. Eu estou a um passo de desenvolver uma doença incurável, que limita, que pode debilitar, que te torna escravo das medicações e refém de uma dieta forçada, nada prazerosa.
Pois então, meus queridos, o PMZ está retomado. Há aproximadamente uma semana venho controlando a alimentação, reduzindo o açúcar, os carboidratos ao mínimo, eliminando as frituras, alimentos industrializados.  O álcool também dançou nessa.
As caminhadas virão, com certeza. Também farão parte do tratamento.
Meu peso é assustador. Peso hoje o que pesava no último mês de gravidez. O sobrepeso levou à condição atual, por isso é essencial perder muito peso.
Estou numa batalha prá recuperar muita coisa. Recuperar minha saúde, recuperar minha autoestima, recuperar minha vida, que perdi em alguma garfada malfadada.
Não sei porque eu me descuidei. Não sei o que me levou a não me importar. Mas ontem eu estava de frente ao espelho e, pela primeira vez em muito tempo, eu me incomodei seriamente com a imagem. Esta não sou eu!
E agora, doente. Estão explicados alguns sintomas, como o cansaço constante, a sonolência, a dificuldade de concentração.
Bom, por isso, peço muitas desculpas pelos que me apoiaram sempre. As mensangens de incentivo estão aqui, e servirão muito! E peço também que não me abandonem! Por favor, eu preciso mesmo que alguém acompanhe meu esforço e me diga que eu vou chegar lá!
Bom, agora, vamos ao tradicional boletim:
Dia 1 do re-recomeço (rsrs)
Tomei um café da manhã que não julguei ser o melhor. Um copo de suco de uva, duas torradas. Nota: preciso comprar mais coisas pro café da manhã.
Lanchei um biscoito da Nestlé (pode falar a marca aqui? ah, o blog é meu, eu falo o que quiser!), cópia do Club Social, aquele do pacotinho. 93kcal por porção. Achei bom, o gosto é legalzinho, mas a seco é dose de descer.
Almocei muuuuuuita salada, cenoura, beterraba (que consumi um pouco menos), tomates, couve. Minha mãe tem colaborado bastante, ela também está preocupada. Um pedaço de filé mignon pequeno grelhado.
Está quase na hora de lanchar de novo, e será fruta. Uma banada, pêra ou maçã, coisa que nunca falta aqui em casa.
Hoje não vou poder ir caminhar, droga. Mas amanhã coloco o pé na estrada, sem falta.

*****

Agora vou falar: eu já comentei aqui que não sou nenhuma hipócrita. Se eu disser que eu não ligo prá estar gorda, tô mentindo feito Pinochio. Porra, quinta fui dar uma volta com uma amiga e notei que ela, magra como eu fora outrora, chamava atenção dos homens. Ah, quer saber? Eu sou mulher e também gosto de ter olhares voltados prá mim. Só que eu estou invisível! Sim, eu não sou notada!
Semana passada assistindo o programa A Liga, vi como eu era vista. Falaram sobre obesidade. Da dificuldade de se conseguir emprego, de se pegar um táxi e até de pedir ajuda na rua numa necessidade.
Gente, vamos encarar os fatos: o sobrepeso traz sim problemas sociais. E eu não quero mais isso. Não sofro tanto quanto vi alguas pessoas no programa, mas passo maus bocados.
Então, é isso: estou doente, estou invisível, e agora, querendo ou não, tenho que me cuidar.
Vamos que vamos!
Ah, antes de terminar: aceito muuuuuito receitinhas!

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